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Sent: May 05, 2008 From: Simao SOUINDOULA X-Post h-luso-africa (ed. Jeremy Ball <ballj@DICKINSON.EDU>) Date Posted: Fri, 2 May 2008 08:24:48 -0400 Jornal de Angola, 01 May 08 Projecto incluirá a formação de técnicos angolanos em gestão e marketing cultural Instituições afro-nova iorquinas querem edificar memorial no país ADRIANO DE MELO http://www.jornaldeangola.com/artigo.php?ID=83178 Relembrar as consequências para Angola do tráfico negreiro é a razão principal do forte interesse das instituições afro-nova iorquinas na edificação de um memorial no Museu Nacional da Escravatura, na capital angolana. Segundo o director daquela instituição museológica, Simão Souindoula, que recentemente visitou aquela cidade norte-americana, o desejo expresso pela superintendente do Mausoléu Africano, Tara D. Morrison, e o director do Centro Africano-Americano, Howard Dodson, surge da ideia de dar-se uma maior conservação aos laços culturais entre os dois países, criados pelo tráfico transatlântico. O projecto, que teria a assistência do Centro de Harlem e do Cemitério - Monumento Africano-Americano de Manhattan, incluiria também a construção da indispensável vertente inglesa do web-site do Museu da Escravatura, assim como a historia social dos cativos "congos" e "ngolas" nas terras adjacentes a embocadura do Hudson. De acordo com o director do Museu da Escravatura, a edificação de tal monumento seria igualmente acompanhado pela co-edição de reproduções de iconografias, em grande formato, a co-produção de documentários que poderão reconstituir a inumana viagem da ilha do Mussulo aos Long Island e Staten Island. "Conta-se, igualmente, como projectos a desencadear a montagem em Angola de algumas exposições realizadas pela instituição da avenida Malcom X, ou da retrospectiva do cemitério, Sítio Histórico, de Manhattan e a formação de técnicos angolanos na gestão e no marketing culturais ligados a história do tráfico transatlântico", frisou. Questionado outros factos preponderantes resultantes da sua deslocação a Nova Iorque, Simão Souindoula salientou a eventual participação de especialistas das referidas instituições na celebração das efemérides ligados ao Museu Nacional da Escravatura, tais como o 23 de Agosto, Dia Internacional da Comemoração do Trafico Negreiro e da sua Abolição ou o 7 de Dezembro, data da criação da instituição. "Esta reconfortante possibilidade consta nas orientações dos convénios que foram discutidos durante as sessões de trabalho que me levou a reunir com a Cônsul Geral de Angola na cidade de Nova Iorque, Júlia Machado, com as direcções do venerável The Schomburg Center for Research in Black Culture e do grande sítio de memória esclavagista que é o emocionante African Burial Ground", explica. Outro facto que sublinhou o também coordenador do Comité para Angola da Rota dos Escravos é o de ter obtido mais informações sobre a capacidade da réplica de "La Amistad", barco que poderá atracar, provavelmente no próximo ano, directamente no porto natural da "Casa - Baptistério" de Luanda Sul. Perspectivando também revelar-se como uma verdadeira "Casa sobre a escravatura em Angola", o director do "Museu do Morro da Cruz" pretende ainda realizar acções formativas nos domínios da documentação informatizada, investigação científica e das produções culturais.
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